O dia começou bem cedo, e o engarrafamento também. Ainda bem que consegui uma vaga num ônibus Rápido via Seletiva e com ar-condicionado. O Pior estava por vir depois. Quando cheguei na Rodoviária do Rio que mais parecia um desfile de carnaval, pessoas por todos os lados, de todos os estilos, stressadas, cansadas, bufantes, alegres ou pelo menos buscando uma motivação que lhes desse alegria, coisa que o brasileiro, diria até mais o carioca, é dígno de um oscar. O calor já estava quase insuportável, oito da manhã. Quando chega o ônibus que eu iria pegar, formou-se um bolo de gente, algo quase comparável a um simples carro que para numa rua calma do subúrbio e uma voz grita: "OLHA O DOOOOOOCE", num dia vinte e sete de setembro qualquer. Um exame de pessoas. O coletivo estava de dar inveja à qualquer sardinha sortuda espremida na mais apertada lata do mundo. E o pior: não é exagero.
Mas a questão é que voltamos ao normal, o segundo semestre finalmente começou, o dia está sensacional hoje, uma visibilidade muito boa, muito calor e a cidade maravilhosa com os mesmos problemas de sempre. Até os bondes que, modernos, estão causando mais dor de cabeça que os centenários.
Finalmente consegui chegar no trabalho, almoçado e com bastante calor, mas pelo menos cheguei.
E aprendi uma grande lição hoje: é necessário levar sempre um ferro de passar roupas na mochila; Oito da manhã já estava bem amarrotado, mesmo depois de ter saído de casa com a roupa passada.
Mais tarde eu volto trazendo resultados do futebol no Rio, Brasil e Mundo!
Um comentário:
É.. essa a realidade, transito, onibus lotaaaados.. mas vamos levando.
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